segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em 2012 o Brasil vamos as urnas para eleger prefeito e vereadores, nas eleições que promete ser a das mais feminina da história.

As eleições municipais de 2012 vão ser realizadas nos dias 7 e 28 de outubro. A decisão das datas do primeiro e segundo turno foi tomada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).



Na moda da nova formação da política nacional, as eleições prometem em 2012, fazer do Brasil um país mais democrático, elegendo futuras vereadoras e prefeitas. Depois de conseguir o direito ao voto, a mulher a cada eleição que se passa mostra seu poder de liderança, mais espaços na sociedade, mostrando que são capazes de até tomarem conta de nosso país.

Em 2012, enfrentaremos, novamente, o desafio das urnas nos pleitos municipais, quando serão eleitos mais de 5 mil prefeitos e mais de 55 mil vereadores, por todo o País. Sendo assim, ao se aproximar este momento em que a sociedade terá a oportunidade de reciclar seus representantes nos centros de decisão e de poder, uma questão diretamente ligada a nós, mulheres da política, vem à tona: a efetiva participação feminina no processo, merecedora de atenção especial, para o aprimoramento do sistema político-partidário brasileiro. 

O fato é que, apesar dos notórios avanços em todos os setores da sociedade moderna, em que temos ocupado nossos espaços com muita competência e perseverança, o engajamento no campo político-partidário ainda é aquém das expectativas, não condizendo, inclusive, com a maioria da população do País, que é predominantemente feminina. Pelo Censo 2010, 51% do povo brasileiro são mulheres e 49%, homens. Esta proporcionalidade não se reflete nos Legislativos e nem nos Executivos, pelo País afora.
A entrada da mulher na política demanda algo imensurável: o tempo. Temos que dividir nossas vidas entre o trabalho, a carreira e a família. A mulher acumula duas, três ou quatro jornadas de trabalho. A grande discussão, no entanto, é: o que fazer para mudar este quadro? Alguns avanços foram introduzidos, como a inclusão de cotas mínimas para mulheres nos partidos, mas nem isso a maioria das agremiações consegue completar.  E o que não faltam são líderes e personalidades femininas, pois muitas entidades da sociedade civil têm mulheres no comando, bastando despertar nestas o interesse e engajamento político.

Apesar dos avanços nas últimas décadas, a situação da mulher continua desigual em muitos setores, em especial na política. Dos 192 países, só 12 têm uma mulher como chefe de Estado. No Brasil, apesar de representarem 52% do eleitorado, o total de mulheres eleitas não chega a 30% dos cargos.




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